sábado, 10 de novembro de 2012

Santo Inácio de Loyola



Nasceu no Castelo da família de Loyola, na província Basca de Guipuzcoa, na Espanha, em 1491, na cidade de Azpeitia no dia 1° de junho. Quando rapaz, era um nobre que sabia cavalgar, manejar a lança, declamar, e era muito mulherengo, tendo como marca de sua personalidade o atrevimento.

Andava sempre armado, usava uma couraça, como militar que era. Era extremamente vaidoso, gostava de vestir-se impecavelmente, usava os cabelos longos, como era o costume da época.

Lutando em uma batalha, lgnácio foi atingido por uma bala de canhão em uma de suas pernas, que quase a despedaçou. Encontrava-se muito mal e, no dia de São João, pediu para se confessar. A partir deste dia, sua saúde foi sendo restabelecida.

Durante sua convalescença ele leu vários livros sobre guerras, mas quando estes acabaram, começou a ler a Bíblia e, a partir daí, sua vida mudaria: seria agora um soldado "Servo de Deus". Sua espada era o amor e o seu escudo era Jesus.

Abandonou as roupas de soldado e as trocou por roupas de mendigo. E saiu pelo mundo pregando o amor e dando o exemplo do que pregava. Fundou a Companhia de Jesus, que são os Jesuítas, mais conhecidos atualmente. Aos 65 anos, no dia 31 de julho de 1556, uma sexta-feira, a alma de lgnácio volta para Deus.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Santa Tereza D'Ávila

Dando continuidade ao mes de todos os santos, hoje estaremos estudando Santa Tereza D'Ávila, a mística e doutora da igreja:
 
Teresa de Cepeda e Ahumada nasceu em Ávila, na Espanha, em 28 de março de 1515, no seio de uma família nobre. Filha de Alonso Sánchez de Cepeda e Beatriz Dávila e Ahumada, ela tornou-se conhecida religiosa e escritora, célebre por sua produção mística. Tamanha era a paixão d

e Teresa pelas histórias de santos e mártires, que aos sete anos ela e seu irmão Rodrigo decidiram fugir de casa, na direção da região habitada pelos mouros, com o objetivo de morrer em nome de Deus e assim conquistar a glória eterna. Seus planos foram frustrados, pois um tio os encontrou e os levou de volta para casa.

Ao completar doze anos, Teresa perdeu a mãe e se refugiou na proteção de Maria, mãe de Jesus. Após ser entregue pelos pais à educação orientada pelas irmãs agostinianas, entre as quais permaneceu até 1532, quando por motivos de saúde foi obrigada a voltar para o lar, ela se sente ainda mais decidida a seguir a vida espiritual. Quatro anos depois, Teresa está determinada a entrar para a clausura, mas o pai a impede de partir neste momento, pedindo-lhe que aguarde sua morte para realizar seu sonho. A jovem, porém, aos vinte anos, foge de casa e segue para o Convento Carmelita de Encarnación, em Ávila, dividida entre o fervor religioso e uma certa repulsa por esta opção.

A vida neste convento não era o que ela esperava, porque as irmãs carmelitas não praticavam rigidamente os princípios da pobreza e do isolamento. Em 1536 sua saúde se deteriora e ela é levada de volta para casa pelo pai. Uma das irmãs, Joana Suárez, parte com Teresa para ajudá-la em seu tratamento. Praticamente desenganada pelos médicos, ela transcende sua dor com o auxílio de um pequeno livro que ganhara de seu tio Pedro – O Terceiro Alfabeto Espiritual, de autoria do Padre Francisco de Osuna. Graças a esta obra, ela começa a treinar uma espécie de oração mental. Depois de três anos, ela resgata sua saúde e volta para o Carmelo.

Em um determinado período, de 1555 a 1556, Teresa tem visões e ouve vozes. Ela não só afirma ver Jesus, como também São Francisco de Assis e Antônio de Pádua ao lado de São Pedro de Alcântara, um dos melhores amigos da religiosa, atuando como assessores em uma cerimônia litúrgica. Este santo acompanhou Teresa em sua prática religiosa, orientando-a em sua caminhada.

Durante algum tempo, Teresa permaneceu indecisa entre os valores materiais e os espirituais. Era hábito nesta época, nos monastérios espanhóis, as irmãs receberem visitantes em um espaço conhecido como locutório. Ela se demorava muito tempo neste local, interagindo com as pessoas ligadas ao mundo exterior, que a visitavam constantemente, oferecendo-lhe presentes. Isto a levou a deixar um pouco de lado a prática da meditação e da oração. Alertada por seu confessor, retomou este hábito esquecido, mas ainda não conseguia se devotar completamente ao Criador.

Ao se conscientizar de suas fraquezas, Teresa busca inspiração em Santo Agostinho, do qual lê as Confissões, e na imagem de Santa Maria Madalena, com a qual tem um contato místico, ao contemplar um quadro que retratava a crucificação de Jesus. Este encontro lhe desperta o desejo de se penitenciar de seus erros, o que lhe ajudar a superar sua pretensa indignidade.

Determinada a seguir com rigor sua religiosidade, ela funda o Convento de São José, em Ávila, no ano de 1567, aliada a outras irmãs desejosas de prosseguir no mesmo caminho. Desta forma, ela quebra os elos com a vida religiosa da época, vista como um refúgio para quem desejava uma vida mais branda e desprovida de dificuldades. Apesar de ter seu projeto aprovado por São Pedro de Alcântara, por São Luís Beltrán e pelo Bispo de Ávila, e a permissão do Padre Gregório Fernández, provincial dos Carmelitas, para sua execução, ela foi amplamente censurada por nobres, juízes, pela camada popular e até mesmo por suas companheiras de apostolado.

A cerimônia de abertura do novo Convento causou grande polêmica na cidade de Ávila. Teresa foi chamada por seus superiores para se explicar e obteve a promessa do Provincial Padre Angel de Salazar de que, assim que as coisas se acalmassem, ela poderia retornar para seu recém-inaugurado Convento. Em 1568, ela foi liberada para prosseguir sua tarefa de renovação e assim, ao longo de sua caminhada, instituiu mais dezesseis conventos, sendo por isso chamada de ‘freira ambulante’, por suas constantes viagens. São João da Cruz, também carmelita, a assessorou nestas mudanças, que incluíram um mosteiro masculino, edificado em Duruelo, em 1568. Teresa atribui ao novo amigo a missão de administrá-lo, e de reconstruir ou inaugurar outros conventos.

Em uma de suas viagens, para a cidade de Alba de Tormes, acompanhada pela Beata Ana de São Bartolomeu, sentiu-se muito fraca e, três dias depois de chegar ao local planejado, sua alma abandonou seu corpo, quando os últimos sacramentos foram aplicados pelo Padre Antonio de Heredia. Sua morte ocorreu na noite de 4 de outubro de 1582. Ela foi enterrada nesta mesma cidade, onde até hoje se encontram suas relíquias. Teresa foi santificada em 1622. O título de Doutora da Igreja lhe foi entregue no dia 27 de setembro de 1970, pelo Papa Paulo VI, nada mais justo para alguém como ela, com uma inteligência acima do comum e uma sensibilidade extraordinária, seu talento reconhecido hoje até mesmo pelos mais acirrados materialistas. Esta genialidade pode ser conferida em suas obras mais célebres: Livro da Vida, Caminho de Perfeição, Moradas e Fundações.

E assim pedimos a intercessão de Santa Tereza D'ávila, para que tenhamos força para prosseguir e coragem de trilhar o caminho rumo ao céu!

Santa Tereza D'Ávila, rogai por nós!!!

sábado, 3 de novembro de 2012

Santa Teresinha do Menino Jesus


"Não quero ser santa pela metade, escolho tudo".

Nasceu em Alençon (França) em 1873 e morreu no ano de 1897. Santa Teresinha não só descobriu que no coração da Igreja sua vocação era o amor, como também sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Nascida de família modesta e temente a Deus, seus pais (Luís e Zélia) tiveram oito filhos antes da caçula Teresa: quatro morreram com pouca idade, restando em vida as quatro irmãs da santa (Maria, Paulina, Leônia e Celina). Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas em Lisieux, com a autorização do Papa Leão XIII. Sua vida se passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.

Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus pela salvação das almas e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o Pai, livre, igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus e, tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou um lindo e possível caminho de santidade: infância espiritual.

O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma" e, como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam a Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.

Morreu de tuberculose, com apenas 24 anos, no dia 30 de outubro de 1897 dizendo suas últimas palavras: "Oh!...amo-O. Deus meu,...amo-Vos!"

Após sua morte, aconteceu a publicação de seus escritos. A chuva de rosas, de milagres e de graças de todo o gênero. A beatificação em 1923, a canonização em 1925 e declarada "Patrona Universal das Missões Católicas" em 1927, atos do Papa Pio XI. E a 19 de outubro de 1997, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face doutora da Igreja.

Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!


São Pio de Pietrelcina


Nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina (Itália). Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione. Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo muita admiração por Nossa Senhora e Jesus. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho.

Com quinze anos entrou no Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, adotando o nome de "Frei Pio" e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910 na Arquidiocese de Benevento.

Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e imerso nas realidades sobrenaturais, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo, em seu próprio corpo. Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por meio desse sacramento aliviar os sofrimentos do coração de seus fiéis e libertá-los das garras do demônio, conhecido por ele como "barba azul".

Torturado, tentado e testado muitas vezes pelo maligno, esse grande santo sabia muito da sua astúcia no afã de desviar os filhos de Deus do caminho da fé. E percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, conhecido como "Casa Alívio do Sofrimento", que se tornou uma referência em toda a Europa.

Devido aos horrores provocados pela Guerra, Padre Pio cria os grupos de oração para serem instrumentos do amor e da paz de Deus no mundo que sofria. Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos, Padre Pio celebrou uma Missa nesta intenção. Essa Celebração Eucarística foi o caminho para o seu Calvário definitivo, na qual entregaria a alma e o corpo ao seu grande Amor: Nosso Senhor Jesus Cristo; e a última vez em que os seus filhos espirituais veriam a quem tanto amavam.

Na madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual, com o terço entre os dedos e repetindo o nome de Jesus e Maria, descansou aquele que tinha abraçado a Cruz de Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu.

Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002, também pelo Pontífice.

Padre Pio dizia: "Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!"

São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!


1º DE NOVEMBRO - DIA DE TODOS OS SANTOS


A festa do dia de Todos os Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não.
A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro.

A intenção desta comemoração em todo o mundo, ressalta o chamamento de Cristo a cada pessoa para o seguir e ser santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em amor.

Muitos santos são homenageados no seu próprio "dia", que é geralmente o aniversário de sua morte. No entanto, com milhares de santos canonizados, apenas uma pequena porcentagem é regularmente reconhecida. Então no decorrer deste mês, postaremos aqui, a história de um Santo por dia, para que os que não a conhecem, possam conhecer e para celebrarmos devidamente, este mês em homenagem a todos os Santos, lembrando das pessoas que eles foram, das sua obras e da sua crença infinita em Deus, tornando-se exemplos para nós e nos mostrando que por mais difícil que seja seguir os mandamentos de Deus, não é impossível se nele confiarmos, adorarmos e crermos.